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- Publicado em 19-08-2023
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, pegou nas questões da ferrovia e rodovia, no distrito de Portalegre, para afirmar que o caminho que o Governo tem seguido para a região se define por planos e “anúncios aos montes” mas pouca ou nenhuma concretização.
O líder do partido comunista, que falava, este sábado, num almoço regional em Alter do Chão, colocou ainda a tónica na água “um bem demasiado valioso para que seja explorado e gerido como se outro negócio qualquer se tratasse”, para Paulo Raimundo “é preciso assegurar a gestão pública da água, impor limites à plantação de culturas intensivas e reverter o processo de privatização em curso no Norte Alentejano, que degrada os serviços e aumenta o valor da fatura do preço da água”.
A produção nacional foi também um tema que mereceu a atenção de Paulo Raimundo, depois do Instituto Nacional de Estatística (INE) ter divulgado que a produção de cereais de inverno foi a pior de sempre, o secretário geral do PCP acusa o Governo de se desculpar com a seca que “não pode ter as costas largas”. Segundo o dirigente “os agricultores não lançaram as sementes à terra, não foi por falta de água, foi pelos custos de produção, os preços dos combustíveis, dos adubos, dos pesticidas, aliado à incapacidade do Governo de concretizar apoios e garantir preços justos à produção”.