“Fiesta” em Espanha, lágrimas em Inglaterra


Através de Espanha os adeptos do futebol saíram ás ruas para celebrar a vitória da sua selecção na final do campeonato munidal feminino em Sydney na Austrália onde bateram a Inglaterra por 1-0.

Espanhóis celebram vitória no mundial

Espanhóis celebram vitória no mundial

Na capital Madrid os espanhóis encheram o centro WiZink do Real Madrid e acenaram bandeiras e cantaram em celebração da vitória, a primeira de Espanha no mundial de futebol feminino.

“Fizeram história, finalmente o futebol feminino e o desporto feminino estão a chamar atenção, muito bom e parabéns as raparigas”, disse Raquel Chamochim que se tinha juntado a esses adeptos para apoiar a selecção no jogo transmitido pela televisão.

A defesa esquerda Olga Carmona marcou o golo da vitória de Espanha nesta nona edição do mundial feminino em que a selecção espanhola foi a melhor dentro do campo não deixando a Inglaterra criar oportunidades embora na primeira parte um remate da selecção ingelsa tenha embatido contra a barra da baliza espanhola.

A Raínha Letizia e a Princesa Sofia estiveram presentes no estádio e a monarca abraçou cada uma das jogadoras espanholas antes da entrega do troféu.

A família real colocou uma mensagem no portal X (anteriormente Twitter) afirmando “vocês são as melhores jogadores do mundo, isto é futebol e isto é HISTÓRIA”.

O primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez também enviou uma mensagem pela mesma plataforma.

“Vocês fizeram, história. Vocês são uma fonte de orgulho. Vocês são uma inspiração. Vocês são GRANDES”.

A Espanha, sem algumas das melhores jogadores que não foram incluídas na selecção após terem exigido a demissão do treinador Jorge Vilda, perderam um jogo na fase de grupos por 4-0 frente ao Japão mas a partir daí foi-se afirmando como uma das melhores equipas passando a fase de grupos em segundo lugar.

O treinador Vilda disse ter sido “díficil a nível pessoal como treinador mas a nível desportivo alcançamos resultados que nunca tinham sido alcançados”, acrescentando que o que a sua selecção alcançou foi “difícil de se conseguir”.

A correr para a vitória: Jorge Vilda

A correr para a vitória: Jorge Vilda

“Estou muito orgulhoso desta equipa, mostramos que sabemos jogar, que sabemos sofrer, que acreditávamos em nós e estamos orguilhosos de ser campeões”, afirmou-

A Inglaterra tinha chegado à final sem preder qualquer jogo.

Tristeza em Inglaterra.

Em Inglaterra milhares de adeptos tinham-se concentrado em parques públicos para assistirem à final disptuada manhã cedo hora de Inglaterra mas o que era previsto ser um pequeno-almolo de festa tornouse amargo com a derrota que desiludiu os adeptos ingleses.

O governo britânico tinha encorajado restaurantes e bares a abrirem mais cedo e os supermercados tinham previsto um aumento de alimentos para pequeno-almoço.

A antiga jogadora da selecção inglesa Pat Davies, agora com 68 anos de idade sublinhou no entanto os grandes avanços do futebol feminino em Inglaterra.

^Nós jogávamos em frente de 400 pessoas no máximo e agora é tudo muito diferente”, disse Davies que considerou a presença de Inglterra na final como “fantástico”.

O Rei Carlos emitiu uma declaração afirmando que apesar da “dor” do resultado “o facto de vocês terem atingido a final é um tributo imenso à vossa tércnica, determinação e espírito de equipa na melhor tradição do desporto”.

A dôr da derrota

A dôr da derrota

“Mais do que isso, irá servir de inspiração para as próximas gerações e só por isso o vosso lugar na história está garantido”, acrescentou o monarca britânic.

O primeiro ministro Rishi Sunak disse que todo país “está incrívelmente orgulhoso de vocês” sublinhando que as jogadores inglesas, conhecidas como as “leoas”, tinham dado tudo o que podiam na final.



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