Itaú afirma que alta leve da inadimplência não preocupa | Empresas


O diretor financeiro do Itaú, Alexsandro Broedel, disse nesta terça-feira (8) que a leve alta no índice de inadimplência do banco no segundo trimestre não preocupa e que os indicadores de atraso foram bastante positivos no trimestre. A oscilação na inadimplência de pequenas e médias empresas (PMEs) é normal e deve se estabilizar com o tempo, acrescentou.

A jornalistas, ele destacou que o banco teve um trimestre forte em margem com clientes, influenciada por volumes. “Nossos resultados estão muito sólidos, em linha com o que estamos estimando”, afirmou.

Excluindo a variação cambial, a carteira de crédito teria crescido 1,3% no trimestre, afirmou Broedel. “Estamos crescendo nos portfólios que consideramos adequados.” O Índice de eficiência está nos melhores patamares da série histórica e o novo “guidance” (projeções), apresentado ontem, não leva a ajuste relevante no resultado do banco, disse.

O diretor financeiro destacou ainda os bons resultados na adquirência no período. O valor transacionado pela Rede no segundo trimestre somou R$ 208,01 bilhões, avanço de 16,4% em um ano. Com isso, a credenciadora do Itaú ultrapassou a Cielo, até então líder de mercado.

O presidente do Itaú, Milton Maluhy Filho, disse ver “sinais muito positivos” e “avanços na direção correta na economia”. “No segundo semestre atividade deve arrefecer um pouco, mas trabalho da equipe econômica e do Banco Central está na direção correta”, afirmou a jornalistas.

O executivo destacou que o Brasil é o primeiro país do G-20 a iniciar ciclo de redução de juros. A palavra de ordem da instituição “é crescer, mas de forma sustentável”, afirmou o executivo.

O banco espera o início de uma atividade mais forte nos mercados de capitais nesta segunda metade do ano. “Temos visto alguns follow-ons. Prevemos atividade de mercados de capitais mais robusta no segundo semestre”, afirmou o presidente. Maluhy disse ainda que estabilização do indicador de atraso é boa notícia. “Se tivéssemos mantido portfólio igual a 2021, teríamos inadimplência 1,8 ponto percentual pior do que estamos vendo.”

Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

Itaú — Foto: Ana Paula Paiva/Valor



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